Em uma viagem gastronômica de 7 dias, percorri 10 municípios no interior de São Paulo e visitei 15 estabelecimentos que compõem a Rota Gastronômica Alta Mogiana, Raízes do Campo e Lagos do Rio Grande. Essa foi uma press trip à convite da Secretaria de Turismo de São Paulo (Setur) e do Mundo Mesa, onde participei da Semana Sabor de SP e descobri as delícias e tradições culinárias dos municípios.
O que é Sabor de SP e as Rotas Gastronômicas
O Sabor de SP é o maior programa de valorização da gastronomia paulista, uma iniciativa da Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo (Setur-SP) em parceria com o Mundo Mesa, responsável pela revista Prazeres da Mesa, e o Senac.
Para promover os produtores locais e estabelecimentos, foram mapeadas Rotas Gastronômicas em 301 cidades, destacando a riqueza e diversidade dos sabores de São Paulo.
O programa conta com 13 rotas gastronômicas que impulsionam a economia de 35 regiões turísticas do estado.

Como parte dessa iniciativa, a Setur-SP organiza press trips com jornalistas, influenciadores e agentes de viagem para vivenciar essas experiências gastronômicas de perto.
E eu estava lá para, literalmente, provar tudo isso e contar para vocês.
Saímos da cidade de São Paulo rumo ao norte do Estado e percorremos aproximadamente 1.200 km no total para conhecer os estabelecimentos selecionados da Rota Gastronômica Alta Mogiana, Raízes do Campo e Lagos do Rio Grande, entre produtores, restaurantes, bares, empórios, cachaçarias, vinícolas e cervejarias.
Pausa no meio do caminho (ops, da leitura): minha experiência como jornalista (e mãe)
Foram dias intensos, de muita estrada, muitos quilômetros rodados e surpresas muito boas. Vocês imaginam o quão deliciosa foi essa viagem!
Mas sou mãe, né gente, e entre uma parada e outra, meu coração rasgava de tantas saudades que eu sentia da minha família durante esses 7 dias. Eu queria voltar, retomar a minha rotininha com eles (ahhh, zona de conforto, sua linda), mas eu também queria muito estar ali, com o olhar atento de jornalista, vivenciando e registrando cada detalhe dessa experiência.
A cada lugar novo que eu conhecia do interior do nosso Estado, ser recepcionada com tanto carinho (e com mesas tão fartas rs), aquecia meu coração novamente. Era como se eu me recarregasse naquela energia boa vinda dos pequenos produtores que dedicam suas vidas à gastronomia e ao turismo de experiência.
E que experiência única para sentir, degustar e se conectar com a essência da culinária local e das histórias que atravessam gerações. Em praticamente todos os lugares por onde passamos, a base era sempre a mesma: família. E talvez tenha sido esse gostinho de lar que me fez sentir tanto a falta da minha.
Por isso, muito mais do que um mini guia dos estabelecimentos que visitamos nas Rotas Gastronômicas de SP, essa matéria é também um agradecimento por cada história partilhada e por cada prato servido com tanto afeto.
Fica aqui o convite para quem é da região e também para aqueles que adoram explorar o interior de São Paulo — são destinos recheados de sabores, tradição e hospitalidade!
Rota Gastronômica Alta Mogiana, Raízes do Campo e Lagos do Rio Grande
Rota Turística Raízes do Campo
— > Ribeirão Preto
Um dos polos mais importantes do interior paulista, Ribeirão Preto, famoso pelo agronegócio, tem uma forte ligação com a produção de cerveja artesanal — afinal, foi lá que nasceu a tradicional Cervejaria Pinguim, em 1936. A cidade, chamada de “Califórnia Brasileira” pela prosperidade econômica, também atrai visitantes com sua intensa vida cultural e espaços históricos como o Theatro Pedro II, o terceiro maior teatro de ópera do Brasil.
Restaurante da Tulha
Localizada em uma antiga fazenda de café do século XIX, à beira de um lago, o Tulha (nome que se dava ao depósito onde se estocava o café) é um restaurante que tem como carro chefe as moquecas, preparadas à moda capixaba e baiana.
Com 220 lugares, o espaço é encantador, oferece até pescaria no lago e tem uma área externa muito agradável. É daqueles passeios para uma tarde inteira!
Além da moqueca de tilápia, provamos o bobó, bolinhos de costela e o bife à parmegiana.
Avenida Eduardo Lucca Karaitti, 425 – Ribeirão Preto
Bar Chocolate com Pimenta
Um boteco raiz com música ao vivo, porções bem servidas, cerveja gelada, decoração pitoresca e futebol na TV. Já conquistou cinco prêmios “Comida di Buteco”.
Provamos o premiado Pitel, um salgado com recheio cremoso nas versões carne seca com catupiry e camarão com catupiry, além do Ticary, prato que leva tilápia empanada, camarão à baiana e catupiry.
Rua Florêncio de Abreu, 1765 – Ribeirão Preto
@chocolatecompimentabar
Sorveteria do Geraldo
A sorveteria nasceu em 1966 e hoje conta com duas unidades em Ribeirão Preto. Produz sorvetes naturais feitos apenas com a polpa da fruta, sem emulsificantes, gordura hidrogenada, conservantes e aromatizantes. São mais de 60 sabores entre frutas regionais e do Norte e Nordeste.
Eu amei os meus sorvetes de Tamarindo e Jaboticaba, mas a turma pediu e aprovou também outros sabores, como abacaxi com hortelã, abóbora com coco, cupuaçu, amora, entre outros.
Unidade Campos Eliseos – Av. da Saudade, 901 – Ribeirão Preto
— > Barrinha
O município de Barrinha surpreende por sua forte tradição rural e por estar situada em uma das regiões mais férteis do Estado.
Fazenda Vista Alegre
Uma propriedade que oferece aos visitantes a experiência do turismo rural, seja como hospedagem ou day use. O carro-chefe do local é o doce de leite e o queijo feito com o leite do gado Jersey, criado na própria fazenda, de maneira orgânica.
A proprietária e professora Eva Maria Guidi Pinotti coordena as atividades voltadas para o público infantil, entre visitas ao museu da família (que conta também a história da imigração italiana na região), oficinas de queijos e lazer com piscinas e parede de escalada.
Fomos recebidos com queijos e doce de leite preparados lá mesmo e em seguida participamos da oficina, onde aprendemos e produzimos o nosso próprio queijo fresco.
Rodovia Pelegrino Marcos Guidi – Zona Rural – Barrinha
— > Monte Alto
A cidade de Monte Alto é conhecida como “A Terra dos Dinossauros” por possuir mais de 30 pontos de coletas de fósseis. A cidade abriga o Museu de Paleontologia, que guarda peças descobertas em escavações locais, como ossos de dinossauros e outros animais pré-históricos. Monte Alto também é bastante conhecido pelo turismo religioso e explorado pelos ciclistas praticantes de mountain bike por fazer parte da Rota das Capelas, um percurso turístico de 90 km que passa por 13 capelas na região em meio às serras e paisagens rurais.
Cervejaria Maltvs
Idealizada por um grupo de amigos em um churrasco em 2014, a Cervejaria Maltvs abraçou a identidade dos dinossauros atribuída à cidade e incorporou o tema à sua marca, trazendo um dinossauro no logotipo.
Da produção caseira em panelas, ficaram conhecidos na cidade e partiram para a profissionalização. Um ponto que merece destaque é o uso de ingredientes que são produzidos na região, reforçando ainda mais a conexão entre a cultura local e a tradição cervejeira.
Degustamos as cervejas do tipo Cream Ale, Gose de Cajá, Sour de Seriguela, Summer Weiss, Session Ipa e Juicy Ipa. Difícil escolher a preferida, principalmente para quem, assim como eu, adora cerveja artesanal.
Depois da degustação, não resisti e precisei levar uma recordação de Monte Alto comigo. Escolhi a Califórnia, uma Cream Ale leve, refrescante e cheia de personalidade — não à toa, ela foi premiada no Festival de Blumenau, em Santa Catarina.
Rua Coronel Medeiros, 1033 – Jd. São Cristovão – Monte Alto
— >Dumont
Se pensou em Santos Dumont, você não errou. Dumont é conhecida como a “Terra do Pai da Aviação”, já que foi onde viveu Santos Dumont. A cidade nasceu com a Fazenda Arindeúva, comprada por Henrique Dumont, pai de Santos Dumont. A cidade hoje abriga o Museu Santos Dumont e cultiva com carinho a memória do inventor.
Casa Veronezi
Na família dos irmãos Veronezi, a tradição de moer carne suína e preparar linguiças caseiras fazia parte do dia a dia. Com o tempo, a receita ganhou fama e passou a ser comercializada, preservando o sabor e a essência da fazenda.
Hoje, essa tradição se mantém viva na Casa Veronezi, comandada por Álvaro Veronezi, a 4a geração da família. Localizada na zona rural de Dumont, a Casa Veronezi mantém um açougue que atende os moradores da região, mas tem planos de receber futuramente os clientes para petiscar no local. Toda a produção é auditada pelo SISP (Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Estado de São Paulo).
Durante a visita, além de conhecer um pouco da história da família, degustamos algumas das especialidades da casa, como joelho de porco defumado e a deliciosa linguiça árabe, preparada com pernil, trigo e hortelã, além do sanduíche de copa lombo defumado com vinagrete de pimentão e azeitona.
Fazenda Albertina, s/n – Zona Rural – Dumont
— >Mococa
Mococa é um charme só! A cidade conserva casarões centenários e, em uma caminhada pelo centro, já é possível sentir o clima de cidade histórica, com destaque para o entorno da Praça Marechal Deodoro. É a terra natal do saudoso ator Rogério Cardoso, eternizado como os inesquecíveis personagens Seu Flor, de A Grande Família, e Rolando Lero, da Escolinha do Professor Raimundo. A cidade tem tanto orgulho de sua trajetória que criou um museu dedicado ao ator.
Mirabile
Um dos restaurantes mais famosos de Mococa e região nasceu do amor pela gastronomia e pelo prazer de reunir pessoas à mesa. O casal Marcelo e Ana Vera Figueiredo herdaram o talento culinário da família. Juntos, desenvolveram pratos muito bem elaborados — com destaque para as massas e parmegianas, os mais pedidos do cardápio.
O grande segredo da casa está no molho, preparado com a receita tradicional da avó de Ana: feito apenas com tomates frescos e cozido lentamente por horas em fogo baixo, ele é o verdadeiro carro-chefe da cozinha.
O ambiente do restaurante é uma delícia: acolhedor, charmoso e perfeito para pedir um vinho, saborear um prato especial, desacelerar e curtir cada momento.
Rua XV de novembro, 516 – Mococa
Senhor Espresso
A cafeteria foi fundada em 2008, em São José do Rio Pardo/SP, na região da Baixa Mogiana, por Rodrigo Polachini Pereira, provador, barista e mestre de torra. O Senhor Espresso tem acesso aos melhores produtores de café do Brasil e domina diversos métodos de preparo, como Hario V60, prensa francesa, Chemex, coador de pano e espresso.
A unidade de Mococa tem um grande diferencial: está instalada em um dos casarões centenários em estilo art nouveau no entorno da Praça Marechal Deodoro. O lugar é lindo e vale a visita um café com calma!
Fizemos uma degustação de cafés utilizando métodos diferentes como Hario V60, filtro de ouro e Syphon. Antes que você me pergunte: eu não sou entendedora de café e por isso o atendimento especializado do Senhor Espresso foi fundamental para tornar a experiência ainda mais especial. Foi uma verdadeira imersão no mundo dos cafés especiais.
Praça Ademar de Barros, 59 – Mococa
Rota Turística Lagos Do Rio Grande
— > Itirapuã
Rodeada por paisagens de tirar o fôlego, Itirapuã é um convite à conexão com a natureza. A cidade é ponto de partida para trilhas, mirantes e cachoeiras, e vem se destacando no turismo rural.
Cachaça Barra Grande
Imagine provar uma cachaça produzida em um engenho movido por uma roda d’água, o mais antigo e único do Estado de SP? Participamos de um tour pra lá de interessante na Fazenda Barra Grande, com muita história, curiosidades e, claro, engenharia para nos fazer entender como funciona todo o maquinário do século XIX que está em pleno funcionamento até hoje. Além da cachaça Barra Grande – premiada, diga-se de passagem, a Fazenda Barra Grande é também responsável pela produção da Cachaça Santo Grau.
A fazenda também produz outra preciosidade, o fubá de milho, produzido no moinho de pedra mó de 1869. A Fazenda Barra Grande recebe visitantes aos finais de semana e feriados para um tour guiado, onde conhecem toda a produção. Ao final, podem se deleitar no restaurante que serve pratos típicos da roça.
Estrada Itirapuã a São Tomás de Aquino, Km 08 – Itirapuã
— >Pedregulho
A cidade de Pedregulho é um paraíso escondido no interior paulista, famosa por abrigar o Parque Estadual das Furnas do Bom Jesus, uma área repleta de trilhas, nascentes de águas cristalinas, córregos e cachoeiras.
Emporio Aroeira
Chegando ao Empório Aoreira, na beira da Estrada Pedregulho Taquari, a gente nota de cara que o local é caprichado e muito bem cuidado. Aos finais de semana, o empório vira o point dos clientes que vão em busca de um café da manhã colonial típico de Minas – a divisa com MG está bem próxima.
No empório, encontramos as delícias do interior, entre compotas, cafés e cachaças, mas o grande destaque mesmo fica para os queijos de fabricação própria. Não à toa o Empório Aroeira conquistou medalha de bronze no concurso Brazil’s Chesee Word Conquest, em Araxá (MG), com o seu Cremosinho. Eu, que não sou boba nem nada, finalizei a visita pedindo um lanche de pernil com o queijo da casa.
Além dos queijos, o Empório Aroeira conta com produção própria de outras iguarias. Não deixe de visitar os fundos do terreno, onde se tem a visão da represa da usina Hidrelétrica de Jaguara e uma parte do município de Rifaina.
Estrada Municipal Pedregulho a Taquari, Km 20 – Zona Rural Zona Rural – Pedregulho
— >Ituverava
Ituverava é uma das cidades mais antigas do nordeste paulista e carrega um forte legado histórico e cultural.
Vinícola Marchese di Ivrea
Assim que chegamos à Vinícola Marchese di Ivrea, nos salta aos olhos a linda casa rosa logo na entrada desta antiga fazenda de café de 1889. Adquirida há 20 anos com o intuito de ser um haras e casa de campo da família, o proprietário Luís Roberto Di San Martino Lorezato di Ivrea percebeu que o inverno desta região era bem similar ao verão da Itália, país de origem de sua família.
A amplitude térmica favorável foi o pontapé inicial para o plantio de uvas italianas para produzir vinho: as castas Sangiovese, Nebbiolo e Moscato Giallo se adaptaram bem ao terroir da fazenda, chegando a produzir até 70 mil garrafas por ano.
Na visita, fizemos um tour pelos vinhedos e pela área de vinificação, e finalizamos degustando os rótulos no amplo salão da vinícola boutique – que é linda e super instagramável, por sinal. Dentre os vinhos degustados, destaque para o premiado Bianca di Borgogna, medalha de bronze na Decanter World Wine Award.
O tour guiado pode ser feito, mediante reserva, aos sábados com degustação harmonizada no almoço.
Rodovia Eliphio Perez Quereza, km 21, s/no – Ituverava
Rota Gastronômica Alta Mogiana
— > Santo Antônio da Alegria
Na cidade de Santo Antônio da Alegria, próximo à divisa com Minas Gerais, existe a “Rua da Gastronomia”! É um trecho que reúne pequenos comércios e cozinhas familiares que preservam receitas tradicionais, transmitidas de geração em geração. E lá fomos visitar e provar as delícias de doces produzidos na cidade!
Quitutes Quero
Você sabia que, em muitas regiões de Minas Gerais, do interior de São Paulo e de Goiás, “quitanda” é o nome carinhoso dado aos quitutes do café da tarde — como bolos, biscoitos, pãezinhos e outras delícias caseiras? Foi justamente esse amor por fazer quitanda com a família que levou Michele Rita Baldo a criar, há mais de 20 anos, a Quitutes Quero.
Tudo começou nos fundos de sua casa, com a produção das tradicionais bolachinhas de coco feitas com uma receita de família. Hoje, a pequena produção virou uma fábrica que distribui casadinhos de goiaba, cookies, biscoitos de nata e de polvilho para lojas e supermercados de toda a região.
Conhecemos a loja e tivemos a oportunidade de visitar a produção, com direito a degustação de muitos biscoitinhos com café. Saí de lá carregada de pacotes de delícias para trazer para os meus filhos, que amaram!
Rua Floriano Peixoto, 489 – Centro – Santo Antônio da Alegria
Doces Caseiros Paulinho
Há mais de 25 anos, Paulo Reis Rissi e sua esposa transformaram as receitas de família em um negócio que conquistou a comunidade local e as cidades vizinhas. Com doces em pasta e calda — como doce de leite com morango, maracujá, ameixa e abacaxi — além de bananada, batata doce e frutas cristalizadas, a Doces Caseiros Paulinho virou referência.
O leite utilizado nos doces artesanais, assim como as frutas, vem dos próprios produtores da região de Santo Antônio da Alegria. Começaram vendendo em carrinhos de rua, mas depois de um acidente de carro, a esposa não podia mais sair de casa. Foi então que os clientes começaram a ir até eles para comprar os doces. Em 2007 construíram a fábrica e em 2018 abriram a loja.
Tudo começou com o doce de leite, mas hoje a Doces Caseiros Paulinho produz 30 doces, sendo o “Tronquinho” um dos mais famosos da casa, que venceu até um concurso com mais de 60 produtores: leva doce de leite com calda de chocolate e coco.
Trouxe o Tronquinho (em destaque na foto) na bagagem e me arrependi – de não ter trazido mais!! Foi sucesso absoluto com as crianças. Como se não bastasse aqui em casa, o Tronquinho foi para a lancheira da filha, que dividiu com as amigas na escola e ainda mandaram o recado: “Pede pra sua mãe colocar mais Tronquinho na sua lancheira amanhã”.
Rua João Batista de Paiva, 458 – Santo Antônio da Alegria
Geleias e Doces do Cidoca
Foi com a tradicional receita da avó que Jessica Cristine da Silva Fernandes se tornou a terceira geração da família a manter viva a produção da geleia de mocotó. Tudo começou quando sua mãe decidiu fazer o doce como forma de complementar a renda e, ao mesmo tempo, poder cuidar dos filhos em casa. A irmã resolveu oferecer para os vizinhos — e o sucesso foi imediato: venderam tudo!
A produção, que inicialmente era de uma tachada a cada 15 dias, cresceu tanto que hoje chega a cerca de 150 quilos por dia. Além da famosa geléia de mocotó, a loja também vende pé de moleque feito com rapadura, doce de leite e goiabada.
Rua João Batista de Paiva, 422, Distrito Industrial – Santo Antônio da Alegria
– – > Tambaú
Famosa por ser a terra do Padre Donizetti, Tambaú atrai fiéis e turistas interessados no turismo religioso. A cidade é ponto de parada para os peregrinos que percorrem o Caminho da Fé rumo a Aparecida.
Cervejaria Usina do Malte
Comandada por Bruno Camarotti, o chopp é produzido artesanalmente, com foco na lager. Pela demanda do local, a casa também oferece chopp de vinho, além do growler de 1 litro para levar para casa.
O ambiente da cervejaria é super descontraído, e o destaque fica por conta da área de produção, separada do restaurante apenas por uma porta de vidro, deixando os barris de fermentação como as grandes estrelas da casa.
Além da cervejaria, faz parte do complexo a “Pousada no Caminho” que foi fundada há mais de 20 anos na Fazenda Santa Carolina, para receber os peregrinos que estão a caminho de Aparecida.
Estrada da, Estr. p/ Fazenda Santa Carolina, s/n – Tambaú
@usinadomalte.br